20220826

Wild Arms

Wild Arms saiu em 1996 para a PlayStation, encomendado pela Sony, para demonstrar as potencialidades da consola, combinando um RPG tradicional com gráficos 3D nas batalhas. 

A música ficou a cargo de Michiko Naruke, que na altura tinha apenas 30 anos e a iniciar carreira (conhecida também por compor mais tarde Noora to Toki), e continuou por mais 3 Wild arms. 


Em 2003 foi lançado o remake para a PS2 Wild Arms Alter code:F em 3D.

Depois de ver o aspecto de ambos, decidi jogar o primeiro em 2021/2022, já que a arte está simplesmente muito boa, e as animações in-game são estupendas!!!! 

Wild arms é um jogo que acompanha 3 pessoas com os seus medos e problemas, como toda a gente, mas que estão dispostos a usar as suas capacidades para defender Filgaia, planeta ameaçado há 1000 anos por uma invasão alienígena de seres biomecanicos... 

Um homunculo que ignora a sua identidade e é temido pelos humanos por usar tecnologia antiga e perigosa à procura do seu lugar, uma princesa que apenas se sente valorizada pela sua linhagem real sem poder ser ela peopria, e um ex-cavaleiro do reino que perdeu companheiros e companheira e busca mais força para se poder vingar. 

Não admira que os guardiões fizessem um facepalm quando viram estes heróis... A verdade é que podemos ver o crescimento e destas personagens, enquanto a sua amizade cresce e se compreendem melhor a si e aos outros. 

Os vilões são complexos e com boas motivações, o que adoro! Chegam ao ponto de trair a Mother porque descobrem que o objectivo dela não é arranjar-lhe uma nova casa, mas sim destruir toda a gente e devorar os seus "filhos" demónios. Eles querem viver, não apenas destruir... Só não têm sítio, pois a Mother destruiu o seu planeta... Mas nem todos são assim, alguns são crueis e tratam os humanos como cobaias. 

Pergunto-me se o Ziegfried poderia ter-se adaptado a viver ao lado dos humanos... Visto que provavelmente partilha DNA do Rudy, talvez fosse possível. 

Nem todos os vilões têm uma conversão, mas a "humanidade" que possuem é sem dúvida muito interessante de observar, pondo em causa o que pensavam ser as suas convicções, como o Zed que foi salvo por uma humana cega, única sobrevivente da cidade dizimadas. Zed sente conforto ao lado desta rapariga por ela o aceita como ele é e descobre que é possível coexistir com humanos. 

Este jogo é realmente característico de verdadeiras cenas cinematográficas que nunca vi em lado nenhum!! 
Tem também puzzles muito interessantes. 

Interessante também notar que os golems parecem humanos por dentro, talvwz porque são uma versão anterior ao Rudy? 

Gostava de ver mais sobre a história, questões e ideias que ficam no ar, mas no final de tudo... Foogooo tantas batalhas!!!! Encounter rate psicadélico!!! 
Fora isso, o jogo não é difícil, mas tive de recorrer a guias em certas alturas... Mas isso sou eu... Outra coisa, duas cenas finais super importantes, podem ser passadas ao lado... Por isso aconselho mesmo ver guias para ver se não faltou nada... (Zed e Elmina) 

Fica aqui a minha grande, enorme admiração por este jogo!! Muito bom!!! 

E tive que fazer isto... 

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